Moçambique e Eswatini reforçam cooperação económica com foco em energia, combustíveis e transportes
O compromisso foi formalizado em Maputo, durante uma cerimónia que contou com a presença do Presidente moçambicano, Daniel Chapo, e do Rei Mswati III, que iniciou uma visita de trabalho de dois dias ao país.
Durante o evento, foram assinados três instrumentos jurídicos de cooperação, nomeadamente:
Declaração de Intenções sobre o fornecimento de energia elétrica, em que Moçambique se compromete a aumentar o abastecimento ao Reino de Eswatini;
Memorando de Entendimento entre a PETROMOC e a Empresa Nacional de Petróleos de Eswatini, para colaboração na área dos combustíveis e derivados;
Acordo de Cooperação nos serviços aéreos, visando a troca de experiências e o desenvolvimento do sector.
Em conferência de imprensa, o Presidente Chapo destacou que os acordos são fruto de reuniões técnicas e ministeriais realizadas entre as delegações dos dois países, e sublinhou a importância de uma parceria que impulsione sectores como a indústria, logística, portos, recursos minerais, água, agricultura, turismo e energia.
“Estes instrumentos lançam as bases para uma cooperação sólida e sustentável que beneficiará os povos e as economias de Moçambique e Eswatini”, frisou Chapo.
Por sua vez, o Rei Mswati III considerou os acordos como resultado direto da visita oficial que Chapo realizou ao seu país em Junho. O monarca apelou aos governos para garantirem a implementação fiel dos compromissos assumidos.
“Fico satisfeito com os progressos. Agora devemos acompanhar e concretizar cada uma das áreas acordadas”, afirmou.
Os dois líderes concordaram ainda em realizar, em setembro próximo, a primeira sessão da Comissão Mista entre Moçambique e Eswatini, que servirá para operacionalizar os acordos já existentes e avaliar a possibilidade de novas parcerias.
A iniciativa de reforçar a cooperação entre Moçambique e Eswatini é positiva e estratégica. Focar em energia, combustíveis e transportes mostra visão de desenvolvimento sustentável e integração regional. O sucesso dependerá, no entanto, da implementação prática dos acordos e da
ResponderEliminar