Três tripulantes incluindo o capitão Muhammad Aslam, estão presos há quase nove meses a bordo de um navio cargueiro estrangeiro atracado no Porto da Beira, Moçambique. A situação se agravou porque:
- Alimentos e água acabaram completamente.
- Frigoríficos e combustíveis estão esgotados.
- Os salários da tripulação estão em atraso há meses.
- O navio tem 12 tripulantes no total, sendo 3 paquistaneses e 9 indonésios.
Causa do Problema
O impasse vem de um conflito financeiro entre os donos italianos do navio e as autoridades portuárias moçambicanas. Embora a carga tenha sido descarregada, os bens estão retidos judicialmente e os pagamentos ainda não foram efetuados, o que impede o reabastecimento da tripulação.
Ações do Governo do Paquistão
O Ministério de Assuntos Marítimos do Paquistão, liderado por Muhammad Junaid Anwar Chaudhry, está atuando no caso.
A comunicação entre o capitão paquistanês e o Diretor Geral de Portos e Navegação está ativa.
O Ministério das Relações Exteriores também está envolvido, tentando resolver o problema com as autoridades moçambicanas
A falta de uma embaixada paquistanesa em Moçambique dificulta ainda mais a assistência direta.
Frase do Capitão Aslam:
“Agora, até mesmo a água e os alimentos acabaram completamente, e o combustível também vai acabar.